Miss Britney Spears is Back.


Ao que tudo indica Britney Spears ainda é um fenômeno. O novo single da cantora "Gimme More" vazou na rede ontem a noite e já é (passaram 24 horas?) primeiro lugar em grandes rádios do mundo. Num piscar de olhos superou hits poderosos como "Shut up and drive" da estrela em ascenção Rihana, e "Slow Down Baby" da (meio) rival Crhistina Aguilera.

A crítica quanto ao novo hit que promete ser a droga alucinógena nas boates de todo o mundo, tem aplaudido a produção e elogiado o trabalho. A MTV news foi atrás de algumas opiniões e conseguiu a avaliação de Will I Am, produtor da Pussycat Dolls e líder do Black Eyd Peas. Basta dizer que sua resposta ao single foi:

"É viciante!"

Produzido por Nate Hills, "Gimme More" parece consolidar o melhor momento da carreira de Spears. O fato é que ela quebrou seus próprios recordes pois o single nem chegou a ser lançado oficialmente e está causado um frenesi no mundo todo. Em todas as rádios ouve-se "Ela voltou", "Britney Spears está de volta!". E ela veio com tudo.
Após um período no mínimo estranho, desde o lançamento do seu último album "In the Zone", a princesinha do pop ressurge mais soberana do que sempre foi. E temos que dar crédito a isso. Britney foi alvo (e continua a ser) de críticas graves por parte da mídia, variando de "péssima mãe" a "drogada suicida", tendo ainda que suportar as verdadeiras caravanas de paparazzi que a perseguem todos os dias. Some-se a isso a briga judicial que trava com seu ex-marido Kevin Federline pela guarda dos filhos e temos uma Britney Spears que, no entanto, ressurge no auge da carreira.

Mas o que se ouve das bocas leigas é que ela é louca e seu fim já chegou.

Bom, eu adoro quando ela debocha do mundo com suas excentricidades e admiro realmente a coragem que tem de ser ela mesma na frente das câmeras. Este é o conselho que eu dou: não acredite em tudo que lê nas revistas.
E, em resposta as más linguas, isto é o que tenho pra dizer:

"Bet you didn't see this one coming
The incredible lygo
The legendary Miss Britney Spears
The unstoppable Danja

You gonna have to remove me [her]
Cause I [she] ain't goin' no where.."

Pra ouvir "Gimme More" só precisa acessar o youtube.
;D

Qual o coletivo de morcegos??



Não sei se foi a influencia da nuvem de nicotina que sobrevoava a universidade ontem a noite, mas eis a questão que surgiu:

"Qual o coletivo de morcegos?"

Bom, os aspirantes a comunicólogos que frequentam a vida noturna da faculdade de comunicação estão bastante acostumados a, vez ou outra, desviarem-se das investidas desnorteadas dos morcegos sedentos que habitam essa universidade. Não há, creio eu, aquele que nunca recebeu o santissimo batismo de uma cagada desses bichos. Eu por exemplo (e daí vem a ideía de que eles são muito apegados a minha pessoa) fui batizado quatro enojantes vezes.
É uma cena até comum ver estudantes num passo apressado protegendo as cabeças com seus cadernos, como se caisse do céu uma chuva de granizo. O fato é que é uma coisa muito mais mole e até quase líquida.
É, e foi numa dessas fugas desesperadas que minha brilhante amiga Georgia, proferiu essas inquietantes palavras:

"Eita! Olha aquela manada de morcego ali!" (ou algo do tipo)

Dito isto, rimos pelo coletivo mal empregado, uma vez que não existe manada de morcegos.
Mas passado o humor da hora, veio um momento muito estranho:

"Qual o coletivo de morcegos?"

Tentamos ainda nos convencer de que esses animais são os passáros da noite, numa tentativa inutil de dar nome aquele "mói" de morcegos, mas nada. Não teve jeito.
E agora?
Bom, e agora é que o jeito foi fazer o que todo jovem dos dias de hoje faz quando sua pergunta fica sem resposta:
Google it!
Mas, vejam só, nem o venerável Google serviu. Quer dizer, serviu pra eu descobrir que mesmo que fuçássemos nas nossas mentes as caixas empoeiradas onde está escrito "Sexta série" não conseguiriamos achar a resposta. Isso porque simplesmente não existe um coletivo específico para morcegos, da mesma forma que não existe um coletivo para crianças.
Salvo algumas considerações de que usa-se "bando de morcegos" ou até mesmo "morcegada", não houve nada que realmente particulariza-se um conjunto de morcegos.

É Georgia, pelo jeito parece que ainda teremos muito no que pensar nas inúmeras aulas vagas...
E você, leitor deste blog, que dedicou seu tempo a ler esse texto que aparentemente responderia a essa pergunta inquientante que é "Qual o coletivo de morcego?", mas que no fim não influenciou nem contribuiu em nada, por favor dê sua sugestão sobre qual deve ser o coletivo de morcegos. Com alguma sorte ela estará na edição atualizada de alguma gramática.
E quem sabe não vai vir acompanhada com um asterisco que, no fim da página, dirá o nome do seu inventor!
Fantástico não?

Divagações sobre qualquer coisa importante...


Como diz a incomparável Ana Carolina, não se se me entrego ou se me acompanho.
Não me troco nem me valorizo, ainda que tudo me enalteça.
Considero-me sempre o meio termo de qualquer coisa que seja... Não por indecisão, mas por encontrar razão em todas as partes contrárias e ver incongruencias em todas as questões.

O que posso dizer das abstrações do mundo ou da solidez concreta das construções humanas? E muito mais, que poderia dizer de mim se acredito que em cima do muro existe uma profundidade que a vista não alcança?
É claro, muito claro (límpido!), que me empurraram pra esse lado há muito tempo. Se não, desde sempre...
Sou descuidado, preocupado e esqueço de tudo com grande intenção. Não sei se esqueço por desleixe com esta vida, ou simplesmente pela vontade de não lembrar de coisas amenas e até mesmo substanciais.
A grande verdade é que sou muito profundo e pouco denso. Inconstante nas meias horas do dia e inconsequente nos momentos cruciais.
Mas isso se você enxerga o Sol que eu sou. Porque admito ser uma calamidade fervilhante sob a crosta de calor e muita luz.
Estou cansado de entreter, ser conveniente, admitir, ceder, sorrir por casualidade e até de chorar pela súbita constatação do mundo. Cansado de dizer que tenho preguiça quando tenho medo ou de ter sono quando há tanta coisa desperta.
Quero ter a liberdade de cantar no meio da rua sem fim, de pular o muro de um beco sem saída, de sentir a profusão de sentimentos do mundo, de entrar em ressonância com o ruído grave que a emite a Terra em suas voltas intermináveis.
Quero, com algum direito, admitir que me apaixonei perdidamente e que este é o motivo dass minhas olheiras. Ter a consciencia de que existe alguém em algum lugar que veio ao mundo somente com a pura intenção de me amar e de ser amado por mim.
Dizer bom dia e crer realmente que ele será bom. Acordar de manhã sem pensar nos problemas e nas coisas que não fiz.
Enfim, quero o que muita gente quer e não tem, como eu. Mas deve (tem) que existir alguma razão muito especifica para tudo que acontece ou que deixa de acontecer.
E mesmo depois de toda essa divagação...
ainda não saberia decidir se me entrego ou se me acompanho.

"É tanto céu e mar"...


Quanto ao incognito que se tornou minha busca diária e inconstante, dedico-me a fingir que não o sei, não o vejo ou lembro.
Me encontro em cima de um pequeno barco sem remo sobre um rio abrupto e sem margem.
O que eu faço?
Bom, devo seguir o fluxo e esperar, pra enfim descobrir o que não vai mais adiantar saber.
E nessa espera inutil vou seguindo, fingindo que sei exatamente pra onde estou indo e que conheço precisamente o significado de tudo que me atinge e impulsiona.
Mas sou feliz, apesar Dele ter esquecido de me avisar que o barco era barquinho e que o rio era quase um mar revolto.

Nada demais...



Hoje eu estou neutro.
Tudo em mim está neutralizado, o que é pior.

Duvida do dia: vou ou nao vou pra asa?
Expectativa do dia: absolutamente nenhuma, ainda que o biscoito da sorte tenha me dito muito claramente que "A fama baterá em sua porta"
Expectativa do fds: talvez alguma surpresa.

Querendo que chegue logo sengunda. :D

Por trás da porta



sei lá.
não sei se é esse clima frio lá fora ou aqui dentro.
É como se tudo estivesse numa iminencia constante de qualquer coisa.
Talvez de mudar, de explodir, de sumir...
Passo por encruzilhadas e sinto a morte susurrar... Não olho pro lado.
Acho que mesmo quando está um sol escaldante lá fora, e aqui dentro ainda é inverno, há algo suspenso no ar, à espreita.
E numa forma hiperdimensionada, é uma sensação de estar sendo vigiado todas as horas todos os dias. Um deslize meu e a criatura revela-se por trás da porta.
Vivo, mas com receio de que meus pensamentos migrem do clima frio, aqui dentro, pra esse mundo, aqui fora.
E numa forma hiperdimensionada, tenho muito medo de que tudo o que eu digo seja a pura tradução das coisas que, inevitavelmente, acontecem de fato.

Isto que me acomete



Completamente perdido e sem nenhuma noção de onde preciso estar.
Ou será que estou finalmente no meu lugar e indo justamente pra onde devo?

Louca roda gigante...

Mas tenho a esperança de finalmente compreender o significado dos acontecimentos que me atigem e dos sentimentos que me povoam.
Pra que assim... haja a paz.